Como me pude esquecer de Feuerbach... O teólogo humanista...
E daqui relembro a influência da Igreja Católica na minha infância: digamos que toda a minha família materna é católica daqueles que vão à Missa ao Domingo e sempre que podem, já foram catequistas, pertencem aos escuteiros e todos os etcs que se conheçam, mas claro, na minha opinião, podiam ser um pouco mais cristãos...
Aos 6 anos, dizem, quis ir para a catequese (com ou sem influência familiar, não sei). O certo é que aos 11/12 anos ía para a Capela do meu Colégio (católico e de meninas) em vez de ir brincar para o recreio :)
O que fazia? Conversava com Deus e rezava... Fazia a minha devoção a cada um dos santos que estava representado nos altares daquela maravilhosa capela. E o que é mais interessante é que uma das santas de culto era mulher: Nossa Senhora do Bom Sucesso:
Nossa Senhora, Nossa Rainha, Nossa Mãe
Em nome de Jesus e pelo amor de Jesus
Vos imploramos que tomeis a nossa causa em Vossas mãos
E lhe alcançais o melhor despacho.
Ou
Our Lady, Our Queen, Our Mother
In the name of Jesus and for the love of Jesus
We implore Thee to take our cause in your hands
and make a good success. (acho que era algo assim)
Também havia o agradecimento a cada refeição (aspecto que retomei depois de conhecer a Pedagogia Waldorf, faz-me sentido).
Contudo o que mais recordo de toda essa educação religiosa era devoção, a entrega e uma frase que a Sister Colm (irmã que me acompanhou na preparação para o Crisma) me disse: O Corpo é o Templo de Deus...
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