" Transcendentalistas eruditos que conhecem a Verdade Absoluta chamam esta substância não-dual de Brahman, Paramátman ou Bhagavan. "
A Verdade Absoluta é tanto sujeito quanto objecto e não há diferença qualitativa nisso. Portanto, Brahman, Paramatman e Bhagavan são qualitativamente a mesma coisa. A mesma substância é realizada como Brahman impessoal para os estudantes das Upanishads, como Paramatman pelos Hiranyagarbhas ou yôgis e como Bhagavan pelos devotos. Em outras palavras, Bhagavan oua Personalidade de Deus é a última palavra da Verdade Absoluta. Paramatman é a representação parcial da Personalidade de Deus e o Brahman impessoal é a resplandecente refulgência da Personalidade de Deus, assim como os raios do sol o são para o deus Sol. Os estudantes pouco inteligentes de qualquer uma das escolas acima Às vezes argumentam em favor de sua respectiva realização, mas aqueles que são perfeitos videntes da Verdade Absoluta sabem bem que os três aspectos mencionados da Verdade Absoluta única não são mais do que diferentes perspectivas vistas de diferentes angulos.
Como se explica no primeiro sloka do primeiro capítulo do Bhágavatam, a Verdade Suprema é auto-suficiente, plena de conhecimento e livre de ilusão da relatividade. No mundo relativo, o conhecedor é espírito vivo ou energia superior, ao passo que o conhecido é a matéria inerte ou energia inferior. Portanto, há uma dualidade de energia inferior e energia superior ao passo que no reino absoluto tanto o conhecedor quanto o conhecido pertencem à mesma energia superior. Há três tipos de energia do energético supremo. Não há diferença entre a energia e o energético, mas há diferença na qualidade das energias. O reino absoluto e as entidades vivas são da mesma energia superior. O mundo material, porém, é a energia inferior. O ser vivo, em contacto com a energia inferior, fica iludido, pensando pertancer à energia inferior. Portanto, há o sentido de relatividade no mundo material. No absoluto não há tal sentido de diferença entre o conhecedor e o conhecido e por isso tudo ali é absoluto.
Edição ISKCON
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