Descomplicar
As pessoas têm a tendência a complicar tudo e isso acontece igualmente com a prática de Yoga: demasiadas expectativas, metas muito elevadas que geram desmotivação e julgamento (algo que não faz parte do Sanatana-Dharma, mas sim da nossa sociedade judaico-cristã, quer se seja cristã/ão ou não…)
Acordar de manhã, sorrir ao sentir a respiração a acontecer e o corpo a despertar para o movimento. Escolher um mantra para o toque do despertador, mesmo que só se faça ouvir depois de já se ter acordado, como forma de criar um ritual, uma cerimónia de começo de dia. Encontrar um foco para aquele dia e entregar o resultado das nossas ações a um propósito maior do que o nosso ego. Estender ou não o tapete para desenhar alguns Surya namaskar, conectar a mente com o corpo no qual habitamos e refletir sobre as emoções que vão surgindo. Parar, situarmo-nos na roda gigante em que teimamos continuar e direcionar os nossos passos para onde queremos ir. Chegar ao fim do dia, avaliar o que foram as últimas horas e retirar as aprendizagens. Agradecer pelas coisas boas que aconteceram (e sempre acontecem...).
Tudo isto é, para mim, Yoga. Descomplicar…
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